Há uma voz que, ao longo do dia e em qualquer circunstância, nos vai acompanhando. Muitas vezes nem nos apercebemos dela, já que tendencialmente permitimos à nossa mente funcionar em “piloto automático”- o que significa não ter consciência dos pensamentos que vão pululando na nossa cabeça, tal e qual como borboletas a pousar de flor em flor!…
Esse discurso que vamos mantendo connosco mesmos, e a que chamamos diálogo interno, é muitas vezes preenchido por uma voz julgadora, crítica – o nosso crítico interior. Que passa a vida a dizer-nos (e a procurar convencer-nos!) ” … fizeste mal … não tens a certeza … isso que disseste soa a disparate … os outros vão achar-te ridículo … o que disseste não tem qualquer interesse … não és capaz … etc … etc … “, entre muitas outras críticas internas!
Parece-lhe haver algum interesse na manutenção deste crítico? Certamente não. Por variadas razões, nomeadamente porque apenas suscita insegurança, medo e angústia. Impede-nos de crescer, impede-nos de ser.
Como fazer, então?
Em primeiro lugar, tomar consciência da existência desta voz e, depois, notar, identificar, quando e como ela se concretiza – o que diz essa voz? quando surge? tem matizes diferentes?
E de cada vez que o crítico interno surge, faça uma inspiração, pare e procure não se envolver com o mesmo, não o alimentar; apenas dê conta da experiência, apenas note a experiência da emoção que está a sentir: “isto é apenas como me sinto neste momento … o que sinto é insegurança ... o que sinto é raiva … o que sinto é ansiedade“.
A seguir e ao expirar, deixe ir a auto-punição, o auto-julgamento. E centre-se unicamente na sua respiração: inspiro, expiro – sem forçar, apenas notando aquela respiração.
No Retiro Transformar Pensamentos e Emoções, dias 25 e 26 de junho, vamos treinar esta – e outras! – maneiras de nos constituirmos como @ noss@ melhor Amig@!
Informações e inscrições: psicologia.www@gmail.com ou +351912530064
Fiquem bem, cuidando de vós!
Gostei muito!
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