Este é normalmente um momento de balanço, de repensar quais são verdadeiramente os nossos interesses, os nossos valores e onde pretendemos colocar a nossa atenção. É uma altura privilegiada para refletirmos, deixarmos velhos hábitos e permitirmo-nos praticar novas formas de estar connosco e com os outros.
E a propósito da mudança de hábitos, pode ser interessante refletir sobre o facto de por que razão resistimos a mudar. E a resposta nada tem de complexo: é o treino! E a mente facilmente o adquire : o de tomar banho, lavar os dentes, pentear o cabelo, e também o de nos vermos como insuficientes, ou não capazes, ou de sermos exigentes e repressivos connosco mesm@s, entre outros.
Muitos destes hábitos são treinados desde precoce idade; nascem com a intenção de nos protegerem, mas, muitas vezes, apenas se transformam em comportamentos autodestrutivos.
Mudar implica criar novos hábitos. Segundo um artigo muito interessante do Bullet Journal (https://bulletjournal.com/blogs/bulletjournalist/habit-vs-ritual), deixar um hábito implica criar novos rituais, que nos permitem – ao contrário dos hábitos, que são inconscientes – colocar consciência no que fazemos e, desta forma, assumir um papel ativo num processo saudável connosco própri@s.
O grande “truque” é colocar a atenção no que sentimos, e em vez de querermos mudar o comportamento, mudarmos o que sentimos. Para ajudar a clarificar, o processo será:
– pergunte-se: por que mantém o hábito? quais os sentimentos que associa ao hábito?
– defina: quando quer mudar
– identifique: por que razão quer mudar? qual o sentimento que resulta se mudar?
Note que, ao definir a razão pela qual quer criar um novo ritual, está a criar um compromisso com o processo de mudança, está a definir uma intenção
Espero que estas linhas @ ajudem a alcançar a sua felicidade!
Um abraço e Boas Festas!