Há, por vezes, alguma tendência para depender das opiniões das outras pessoas. A necessidade de aceitação e de confirmação, conduz algumas vezes à partilha total da vida com um número significativo de amigos mais ou menos próximos.
O resultado traduz-se na súmula das opiniões, dos conselhos e alvitres por parte de todos os ouvidos e, consequentemente, na confusão generalizada da pessoa que busca confirmação …
A propósito … juntaram-se, um dia, um conjunto de sapos com o objetivo de atingir o alto de uma determinada torre. Havia muita gente a ver o acontecimento e a vibrar com eles. A competição começou e da enorme multidão começaram a ouvir-se os comentários: “que pena … os sapinhos não vão conseguir… não vão ser capazes … que pena …”. E, de facto, um a um os sapinhos começaram a desistir. Exceto um, que sozinho continuou no seu percurso; ia cansado mas prosseguiu e alcançou o alto da torre. Todos estavam admirados e queriam saber como tinha conseguido. Decidiram ir ter com o sapinho e perguntar-lhe como tinha feito para concluir a prova. Descobriram que ele era surdo.
Moral da história? Vale a pena sabermos aquilo que queremos e o que somos capazes de fazer, independentemente do que os outros possam pensar ou opinar. Conhecer os nossos recursos internos e ter definidos objetivos pessoais ajuda a sentirmo-nos bem connosco – e, logo, com os outros!